Social inclusion through music

Em abril de 2019 voltámos ao Festival Tremor (S.Miguel, Açores) para documentar um projeto especial para a abertura do festival.Convidados para a 6ª edição do Festival Tremor, o coletivo artístico Ondamarela dirigiu um projeto de inclusão social através da música, que explora a relação dos participantes com o som e o espaço.Ao longo de 10 dias, a Associação de Surdos da Ilha de São Miguel e a Escola de Música de Rabo de Peixe ensaiaram para o espetáculo de abertura do festival.Juntos em palco num concerto emocionante, criaram uma experiência única que só a energia da música pode proporcionar.

Depois de termos estado presentes no festival Tremor pela primeira vez no ano passado, e de termos criado um filme que resumia a nossa experiência, sabíamos que este festival era algo único e com muito para dar.Este ano, tivemos a oportunidade de voltar à bela ilha dos Açores, desta vez para documentar um projeto muito especial, que nos levou a acompanhar os momentos que antecederam o espetáculo de abertura do festival - um concerto em que crianças da Escola de Música de Rabo de Peixe e pessoas da Associação de Surdos de São Miguel se juntaram através da música em palco. O resultado, é o vídeo que pode ver em baixo.

A relação entre pessoas, som e espaços

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"Podemos ver, visualizar e sentir juntamente com os ouvintes"

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- Rodrigo Furtado (Associação de Surdos da Ilha de S.Miguel)

O Tremor é uma oportunidade para celebrar a música e levar novos sons e inspiração às pessoas. Através deste projeto em particular, e da colaboração da Ondamarela e da Fundação Galp, o âmbito de pessoas alcançadas pelo som tornou-se muito mais amplo, ultrapassando barreiras ou limitações físicas. Ouvintes e não ouvintes puderam experimentar a música em conjunto, através da vibração, do som e de uma experiência partilhada.

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"No início, a ideia da vibração era injetar vida e movimento num local estagnado"

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- António Pedro (Festival Tremor)